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segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Manta de boi desossado assado na grelha

Solicite seu orçamento, mande um e-mail para churrascoembrasilia@gmail.com, informe o cardápio desejado, data, horário, local e quantidade de pessoas.
Fones: 98108-9302 TIM
98588-3942 Oi
Juntamente com o Doutor Picanha aceitamos o convite/desafio formulado por Raul Canal (apresentador do Programa Pampa e Cerrado) e realizamos esta façanha no CTG Estância Gaúcha do Planalto, acreditamos ser o precussores deste feito aqui no Planalto Central. Aproveitamos também para agradecer a oportunidade que nos foi dada de por em prática os conhecimentos de assador/churrasqueiro.
Nessa modalidade de churrasco 02 bois foram totalmente desossados, com excessão das costelas, foram feitas duas mantas que depois de dispostas em uma grelha gigante assaram por oito horas em fogo de lenha.









http://www.doutorpicanha.com.br/
http://pampaecerrado.com.br/site/

quinta-feira, 18 de agosto de 2011

Cordeiro (ovelha) na Estaca

Solicite seu orçamento, mande um e-mail para churrascoembrasilia@gmail.com, informe a data, horário, local e quantidade de pessoas.
Fones: 8108-9302 TIM
8588-3942 Oi
Campeando Espetos 

Preparando a Estrutura

Por respeito ao animal que nos serve de alimento omitimos o momento do abate


Temperando

Cordeiro (ovelha) ao fogo de lenha

04 horas de fogo

Costelão em fogo de chão

Solicite seu orçamento, mande um e-mail para churrascoembrasilia@gmail.com, informe a data, horário, local e quantidade de pessoas.
Fones: 8108-9302 TIM
8588-3942 Oi
Nessa modalidade de Churrasco tentamos aproximar o máximo possível da
Autêntica Tradição Gaúcha.
Que nos perdoem os Tradicionalistas, por estarmos em Brasília os espetos de madeira tiveram que ser substituidos pelos metálicos.

Herdeiro da Tradição

Costelas com 4 horas de fogo

Leitão e Costelão

Costelas com 5 horas de fogo

Acendendo o fogo


Costelas com 3 horas de fogo

Quase no ponto

Aperitivos

       Com a pampa na garupa em qualquer lugar que ande.
       Bandeira do Rio Grande do Sul encravada no Planalto Central
       

     

quarta-feira, 17 de agosto de 2011

A origem do Churrasco no Brasil

Dos Pampas às grandes cidades
Hoje em dia, a carne no espeto é um alimento não só preparado com facilidade e higiene, mas também de preço acessível a todas as camadas da população. No entanto, nem sempre foi assim, como comprovam as suas origens. Muito tempo decorreu para que o tosco churrasco dos festins populares dos pampas pudesse tornar-se até um prato sofisticado, consumido nos melhores restaurantes do país. Originário do Rio Grande do Sul surgiu, no século XVII, nas imensidões dos pampas, quando essa parte do Brasil, disputada por castelhanos e paulistas, era ocupada por milhares de cabeças de gado selvagem, oriundas de Buenos Aires e de outras áreas da Argentina.
A princípio, o churrasco na forma pela qual o conhecemos era raríssimo, pois, naquela época, não havia a preocupação com o comércio da carne bovina, mas sim com a obtenção de couro e de sebo. Para isso, realizavam-se as vacarias as matanças de gado, que podiam ser oficiais, se autorizadas pelo governo espanhol, ou clandestinas, quando realizadas por soldados desertores, que acabaram por dar origem aos gaúchos.
Durante as famosas vacarias, os vaqueiros, depois de correrem, cercarem e matarem os bois cortava o pedaço mais fácil de partir e o assavam inteiro num buraco aberto no chão, temperando-o com a própria cinza do braseiro, o que pode ser considerado a origem mais remota do churrasco. Os restos dos bois, como não havia como conservar tanta carne, eram abandonados, apodreciam ou eram consumidos por aves de rapina ou outros animais. No final do século XVII, o churrasco tornou-se uma prática mais difundida, criando-se, assim, novas técnicas para o seu preparo.
Em vez de usar-se a cinza, passou-se a temperar a carne com a carona, nome dado pelos gaúchos às duas abas de couro que se colocam embaixo da sela do cavalo. A carona, como estava impregnada do suor do animal, ajudava a salgar a carne. Com a doação de terras para colonos portugueses e o estabelecimento de novas estâncias, o churrasco tornou-se, definitivamente, um hábito e foi sendo aperfeiçoado. Surgiram os cortes especiais da carne: a costela, a paleta e o matambre _ este último nome proveniente do espanhol mata hambre (mata fome) pelo fato de ser um pedaço de carne duro e de cozimento demorado, em geral o primeiro a ser comido pelo gaúcho.
A carne bovina, abundante na região, transformou-se no alimento básico do gaúcho, que a comia em grande quantidade (quase dois quilos por dia). Os efeitos dessas "verdadeiras orgias protéicas" as intoxicações eram evitadas pelo também largo consumo do chimarrão.

Mudança de Estilo
      A generalização do hábito de comer churrasco acabou gerando diferentes estilos de consumo. Os colonizadores italianos e alemães, por exemplo, realizavam churrascos de grandes proporções, em que havia de tudo. Iniciava-se com uma terrina de sopa fumegante, logo seguida de pratos como saladas, feijão, arroz, ensopado, frango, macarrão e, até, polenta. Mas a carne era servida homeopaticamente, em espetos. Esse estilo não agradava aos gaúchos, que o consideravam uma verdadeira heresia. No Paraná, inventaram o espeto corrido, uma churrascada semelhante a anterior, só que com maior quantidade de carne. Esses dois estilos popularizaram-se entre os caminhoneiros que freqüentam os restaurantes à beira das estradas. Levado para as cidades, o churrasco chegou à mesa dos paulistas, que aos domingos se reúnem ao redor de uma churrasqueira para apreciá-lo. Os paulistas também preparam o churrasco em espetos, já que esta maneira além de rápida, evita desperdícios e permite que a carne seja servida em uma boa temperatura.

Fonte: O Churrasqueiro

O churrasco desde a Pré História



A carne é o alimento que tem acompanhado a evolução do homem desde a época em que ele habitava as escuras cavernas. Nos primeiros tempos, a alimentação humana era essencialmente vegetariana, baseada principalmente no consumo de frutos e de algumas folhas. Mas, uma vez experimentada, a carne incorporou-se definitivamente aos hábitos alimentares da espécie humana. Depois da descoberta desse sabor, qualquer animal que andasse por cima da terra, cruzasse os ares ou deslizasse sob as águas dos rios era prenúncio de um farto banquete.
Para isso, esse ancestral do Homo sapiens saía à caça munido de paus e pedras ou de uma arma que, naquela época, era o que havia de mais avançado em termos de tecnologia: a lança de pau com ponta de pedra afiada. Essas batalhas diárias pela sobrevivência, travadas com as feras, garantiram a perpetuação da espécie e contribuíram para a sua evolução até os nossos dias.
Os primeiros nacos de carne saboreados pelo homem foram "in natura", ou seja, crus e cheirando a sangue. O único referencial que os candidatos a "gourmet" daqueles tempos possuíam era a prática observada entre os outros animais carnívoros, que, além de serem os seus primeiros "professores gastronômicos", também engrossavam o cardápio dos humanos. A tradição culinária de comer carne crua é mantida ainda hoje pelos esquimós, que assim degustam a carne de foca, e por algumas comunidades árabes, que ingerem crua a carne de cordeiro.
Assim se alimentou a humanidade por muito tempo até que foi descoberto o fogo, elemento natural que mudou radicalmente a vida de todos os que passaram a dominá-lo e a usufruir de sua força transformadora. Inicialmente, ele só servia para aquecer durante o inverno e para afugentar as feras que queriam fazer do homem o seu prato predileto.
Mas, num belo dia, por acaso, como ocorreram quase todas as grandes descobertas da humanidade, alguém resolveu chamuscar as carnes que tinha acabado de caçar. O resultado não podia ter sido melhor, pois, além da considerável melhora no sabor, foi possível perceber que, nos dias seguintes, o assado continuava bom para o consumo, não se deteriorando tão rapidamente como a carne crua. Esse assado é o ancestral do churrasco, que pode ser considerado o mais antigo dos pratos da culinária mundial.
Outro fator que contribuiu para incrementar essa mudança nos hábitos alimentares dos nossos antepassados foi a domesticação de rebanhos bovinos, suínos, caprinos e ovinos, o que garantiu o abastecimento seguro de carne. Assim, o homem deixou de ficar na dependência da sorte em suas caçadas.